Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência. O tratamento da psoríase vai depender do quadro clínico apresentado, pode variar desde a simples aplicação de medicação tópica até tratamentos mais complexos.
A resposta ao tratamento também varia muito de paciente para paciente e o componente emocional não deve ser menosprezado.
Uma vida saudável, evitando-se o estresse vai colaborar  para   melhora.
Não existe uma forma de se acabar definitivamente com a psoríase, mas é possível conseguir a remissão total da doença, obtendo-se a cura clínica. Ainda não é possível, no entanto, afirmar que a doença não vai voltar após o desaparecimento dos sintomas.
Existem 4 (quatro) tipos principais de terapia para psoríase: Tópicos, Fototerapia, Terapia Sistêmica e Terapias Biológicas.

Tópicos:

Os tratamentos tópicos são normalmente prescritos para psoríase leve a moderada, ou seja, quando a psoríase afeta 30% ou menos, da área da superfície corporal. São utilizados cremes e pomadas diretamente nas regiões afetadas.
São eles: Antralina, coaltar, tarazoteno, derivados da vitamina D3 (Calcipotriol), corticóides, (Pimecrolimus e Tracolimus).

Fototerapia:

Técnica terapêutica que consiste na emissão artificial e indolor de radiação ultravioleta (UVA e UVB), fornecida através de aparelhos especiais sob a forma de cabine com lâmpadas fluorescentes. Quando associada com medicamentos, os psoralenos, que são substâncias foto ativas, recebe o nome de PUVATERAPIA.  Pode ser usada apenas a radiação UVB sob forma usual ou em um tipo conhecido como NARROW-BAND.
São cabines com lâmpadas especiais onde o paciente permanece por poucos minutos com a pele doente exposta e a pele sadia protegida por roupas especiais ou filtros solares.  As sessões são semanais e o tempo de tratamento vai depender do grau de melhora das lesões.
A Fototerapia tem como vantagem, em relação ao sol, não depender de fatores climáticos, como estação do ano, nuvens e horário para melhor continuidade e bom resultado do tratamento, além de maior segurança na dosagem de radiação ultravioleta; sendo assim, a ocorrência de queimadura pode ocorrer, mas é excepcional.
Os efeitos colaterais mais comuns da fototerapia são o envelhecimento da pele e o risco aumentado de câncer de pele.

Terapia Sistêmica:

Consiste na utilização de um medicamento por um período de tempo, seja via oral ou em forma de injeção. Indicados nos casos moderados e graves e nos pacientes em que não se obteve resultado com tratamento tópico.
Os mais utilizados são: Metrotexate, Ciclosporina (são imunossupressores), Acitretina (medicamento que melhora a queratinização da pele) e Retinóides via oral.
A maior parte das terapias sistêmicas, não deve ser utilizada por mulheres grávidas uma vez que, podem causar anomalias congênitas no feto. Entretanto é preciso usar de bom senso para avaliar a relação risco/benefício da terapia e individualizar a terapia para cada gestante.

Terapias Biológicas:

Os biológicos destinam-se a uma parte bastante específica da resposta imunológica, ao contrário das terapias sistêmicas (imunossupressores) que suprimem todo o sistema imunológico. Em virtude disto, devem, teoricamente, ter menos efeitos colaterais do que os fármacos sistêmicos; contudo, não houve um prazo suficiente de investigação para provar isto.
Além disso, alguns biológicos são bastante efetivos no controle da artrite psoriática.
Existem atualmente 5 (cinco) biológicos em desenvolvimento para o tratamento da psoríase moderada a grave:
  • Alefacepte;
  • etarnecepte;
  • infliximabe;
  • adalimumabe;
  • ustekinumabe.
Quanto mais informações você reunir acerca das terapias disponíveis e o que esperar, mais será capaz de controlar sua psoríase.
A doença requer controle permanente, a fidelidade ao procedimento adotado contra a psoríase, aliás, é fundamental. Por terem uma doença crônica, os psoriáticos não podem desistir na primeira tentativa. “É como se tivessem diabetes ou hipertensão. O controle é permanente e um rodízio de tratamentos pode evitar efeitos colaterais”.